O Assassino

Cá estamos novamente...
e mais uma história aqui vou colocar, mas primeiro devo dizer que nenhuma história que faço tem qualquer semelhança com a outra, essa história colocarei em partes pois foi feita esse ano no dia 25/04 e algumas partes ainda não estão prontas, um resumo dela foi feito para a aula de Português, infelizmente nunca foi entregue. Fiz essa história com especial ajuda de minhas amigas, otitulo provisório foi dado por uma delas. Bem vou parar de tagarelar e colocar a história...



Categoria: Romance
Gênero: Romance Policial, Drama
Recomendação: +10


Em uma madrugada fria de sábado um Wutilitário preto deslizava velozmente pelas ruas escuras do Rio de Janeiro, recebera há poucos minutos atrás uma denuncia de tiroteio, apesar de ser sábado tivera que ficar até mais tarde fazendo relatórios do ultimo caso. Respirou fundo enquanto virava na Rua Martins e desligava a sirene do carro, era o terceiro tiroteio que ele tivera notícia em menos de uma semana, as coisas estavam ficando cada vez piores. Pensava em se mudar com sua filha para Manaus assim que possível, mas ainda não conseguira a transferência. Finalmente chegou ao lugar onde supostamente havia um tiroteio, porém ao contrário do que pensava o local estava calmo; desligou o motor e saiu do carro, nesse mesmo momento sentiu um cheiro muito forte de pólvora misturado com algo que ele não conseguiu identificar de imediato; caminhou vagarosamente empunhando sua arma enquanto olhava para todos os lados da rua mal iluminada e silenciosa, como se todos os eventos que se sucederam lá houvessem sidos calados pela noite. À medida que andava sentia um aperto no peito, já sabia que chegara tarde demais, talvez devesse estar feliz, afinal ter que presenciar um tiroteio não é uma coisa boa. A frente pode ver algo no chão, correu na direção, seu coração acelerou, quando conseguiu ver claramente parou abruptamente, seus olhos estavam vidrados no chão e seu rosto estava pálido.

3:30 da manhã:
A confusão agora era intensa, havia policiais em toda parte, as ambulâncias já haviam chegado e ele estava sendo atendido por para-médicos de uma delas.
Nesse momento uma maca passava na frente dele, o pano branco por cima dela descrevia uma silhueta feminina, de um salto ele levantou e parou os médicos que levavam a maca, tirou delicadamente o pano revelando o rosto por baixo dele. Um policial se aproxima dele apressadamente, parando com os olhos arregalados ao ver a moça na maca. Nunca poderia imaginar uma coisa assim, uma verdadeira lastima e uma crueldade.
Conhecia muito bem aquela garota, era Carol, filha de Pedro, não o admirava ele ter que ser cuidado por para-médicos. Dante era um jovem de 28 anos, solteiro e sem filhos, o que ele sempre achou que fosse uma dádiva, ainda mais com a carreira dele.
- Pedro, estamos vasculhando a área, até agora achamos... – Dante parou com medo, vendo a palidez de seu parceiro e pensando que talvez não fosse a melhor hora para falar o que ele precisava.
- Acharam o que Dante? – Diz Jon olhando para ele com a firmeza e o profissionalismo que sempre teve.
Dante hesitou, franziu o semblante e resolveu ir até o fim.
- É... Achamos quatro corpos...
Pedro balançou a cabeça.
- Está bem, sabe o que deve fazer.
- Sim senhor! – Dante deu meia volta e desapareceu no meio da confusão.
Pedro estava cansado, deprimido e com raiva, mas não podia ser dominado por nada disso, tinha um trabalho a fazer e mais do que nunca, não iria descansar até chegar ao fim do caso.

5:00 da manhã:
- Duvido que encontre alguém acordado há essa hora para interrogar. – Diz Dante bocejando enquanto andava pela rua com Pedro.
- As pessoas não são como você que dormem até as 5 horas da tarde Dante. – Responde Pedro olhando para os lados a procura de algo.
- Eu só sei de uma coisa, se um policial fosse a minha casa há essa hora para me encher de perguntas eu ia o mandar para o inferno.
- É por isso que você está junto comigo...
Dante para fazendo uma cara entre a confusão e a indignação pronto para responder, mas antes que isso pudesse ser feito, Pedro atravessa a rua em paços largos e toca a campainha de uma casa mostrando os dedos cruzados para Dante com um leve sorriso, Dante se apressa juntando-se a ele. Ouvem-se alguns latidos e alguns paços acompanhados por uma voz feminina, do outro lado do portão, logo após.
- Quem é?
- Policia Federal!
O Silêncio se perpetuou por alguns minutos. Dante impaciente bate na porta.
- Ainda está ai senhora?
-S... Sim estou... – ouve-se ruídos das trancas em seguida o portão se abre parcialmente fazendo barulho. Dante e Pedro mostram seus distintivos rapidamente.
A moça parecia ter entre 19 e 25 anos, seu rosto estava assustado, ela olha em volta e em seguida abre o portão os convidando para entrar.
- Por esse bairro falar com a policia é assinar sua sentença de morte... –começa a moça em voz baixa como se não quisesse que ninguém ouvisse.
- Entendo. Poderia me dizer seu nome? – pergunta Pedro desanimado
- Meu nome é Car...
- Carol? Seu nome é Carol? – Pergunta Pedro ansioso.
- Não, não, meu nome é Carla. – A moça se apressa em corrigir
- Ah... – Diz Pedro desapontado anotando o nome da moça na caderneta. Dante percebendo a situação entra na conversa.
- Por que resolveu falar com a gente então?
- Hã? – Pergunta a moça distraída tirando seu foco do Pedro, voltando-se para Dante. – Ah... Por que cansei de deixar de fazer as coisas por causa dos outros.
- Hum... Entendi... Tem algo que possa nos dizer então?
- Sim! Pode não ser nada, mas pelo que sei todos os detalhes contam para a investigação da polícia.
Dante olha para garota e sorri, pela primeira vez percebe o quanto ela era bonita, cabelos loiros e cacheados no comprimento do meio das costas, olhos castanhos claros, nariz que dava uma perfeita harmonia ao seu rosto, e além de tudo isso ainda era inteligente.
Devia ter ficado de boca aberta, pois Carla logo fica sem graça.
- O... Que foi? Disse algo errado?
- Na-Não... – Diz Dante balançando a cabeça em completa confusão tentando inventar alguma desculpa. Pedro parecia estar se divertindo com a situação, mas resolve ajudar seu amigo.
- Por favor, poderia nos dizer o que sabe? – Pergunta Pedro.
- Claro! Foi por volta das 22:45, há uns três dias... Eu levantei para tomar um copo de água quando ouvi um barulho lá fora...

Carla vai até a sala e abre um pouco a cortina para ver o que estava acontecendo, lá fora uma moça chorava enquanto um homem apontava a arma para a cabeça dela, ela parecia assustada e dizia coisas como...

- Por favor não me mate... Vou te pagar... Juro...
- Cale a boca... Já cansei... Calada... – dizia o homem
A moça olha de relance para Carla...


- Então sai da janela e tentei ligar para a polícia, mas meu telefone está cortado e tive medo de ir lá fora...
- Poderia dar a descrição dos dois para nós? – pergunta Dante aparentemente satisfeito.
- Sim... Eu acho...
- Hum... Ta mas e o tiroteio de hoje à noite?
- Tiroteio? – pergunta Carla nervosa – Desculpe, mas eu não fiquei sabendo de nada disso, eu tive plantão essa noite... Sou enfermeira de um hospital aqui perto.
Pedro e Dante encaminham a moça até uma viatura para que ela pudesse fazer sua descrição ao desenhista da delegacia. E seguiram para continuar suas entrevistas.

6:35 da manhã:
Depois de muitas portas fechadas, xingamentos, ameaças e irritação sabiam qual seria o próximo passo.
Deu seu depoimento e detalhes sobre sua vida, onde esteve e os costumes de sua filha e dirigiu-se para casa.
Tudo estava vedado para investigações, o local que antes chamara de lar agora parecia um cenário grotesco de filme de terror.
Nunes a par dos fatos conversou com Pedro, insistiu que ele se retira do caso, estava envolvido demais, mas Pedro era persistente e era óbvio que não aceitaria uma ordem dessas de cabeça. Pensou que fora do caso era capaz de ele lhe trazer mais problemas do que dentro, sabia que estava indo contra as regras e pagaria o preço por isso, porém tinha em mente que apesar de tudo não poderia afastar um de seus melhores policiais, além do mais achava que ele tinha o direito de investigar a morte da própria filha.
Nunes era o delegado chefe, trabalhava a 30 anos na polícia, por isso nada mais o impressionava. Apesar de ser totalmente devoto a sua equipe, era extremamente competente, nesses 30 anos nunca teve um caso arquivado, na polícia entrar para a sua equipe era um privilégio.
Pedro mostra seu distintivo, coloca suas luvas e entra no local, apesar de já ter feito isso milhares de vezes era estranho procurar evidências em sua própria casa, entretanto nada parecia normal naquele dia.
Policiais entravam e saíam dos cômodos da casa, fotografando e averiguando tudo. Ele adentra o quarto de sua filha, as luzes estavam apagadas e ninguém mexera lá ainda, todos sabiam, embora Pedro nada tenha dito, que no quarto dela só Pedro poderia mexer, ele entrara poucas vezes naquele quarto, sua filha já era grande e ele queria preservar sua privacidade.
O local era muito bem organizado, limpo e perfumado, olhou ao redor parecia ainda poder vê-la sentada na cama ouvindo música com um livro na mão, ela abaixa o livro e olha para ele com um grande sorriso, na visão dele ela ainda era pequenininha e seus pés mal tocavam o chão, agora se arrependia de ter se afastado tanto de sua filha, a imagem dela se apagou lentamente e ele se viu sozinho naquele quarto novamente, olhou para cima tentando conter uma lagrima que ia cair e tentou se concentrar novamente em seu dever, olhou em volta mais uma vez e começou a procurar evidencias.

9:40 da manhã:
- Café... – Dante fala entrando no gabinete de Pedro segurando dois copos com café.
Pedro estava debruçado sobre a mesa estudando um dos muitos papéis que estavam espalhados sobre sua mesa. Pega um dos copos que seu parceiro lhe oferecia sem nem mesmo olhá-lo.
Dante pega uma cadeira e a vira sentando de frente para o encosto observando Pedro até seus olhos encontrarem um papel depositado de qualquer jeito embaixo do amontoado de papéis, nele podia-se ver parcialmente um rosto rabiscado, vagarosamente o puxa para si na tentativa de ver melhor, era um rosto feminino, traços delicados, olhos marcantes que agora pareciam opacos e apagados. Talvez fosse pelo papel, pensou. “Carol... Tão jovem... Sempre foi tão ativa”
- O outro está com Felipe para identificação. – informa Pedro como se já soubesse a pergunta.
Dante apenas o olha, tinha uma expressão de tristeza e impotência. Pedro percebe, mas ignora, espalhando ainda mais a confusão em sua mesa e agitando seus cabelos como costuma fazer quando não tinha certeza por onde começar.
- Você parece exausto, devia ir descansar, nós podemos... – Dante se cala vendo o olhar feroz que Pedro lhe lança.
- Não, eu estou ótimo – virando o resto do café que estava em seu copo – E muito perto também, não vou parar agora.
Dante balança a cabeça negativamente e tira algo do bolso e coloca sobre a mesa de Pedro – Investiguei a movimentação bancaria, cartões de créditos, ligações telefônicas e tudo o mais...
- Mas? Por que você nunca termina as suas frases? – Reclama Pedro
- É melhor você mesmo ver...
Pedro pega as listas que Dante deixara em sua mesa observando-as
- Não, isso é impossível...
Limite do cartão estourado...
Saúdo da conta R$ - 10.200,00...
- Como isso pode ter acontecido, nunca gastamos tanto e eu sempre paguei minhas contas... – Pedro passa a mão pelos cabelos, consternado, respira fundo, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa Felipe entra na sala apressado.
- Consegui a identificação do homem, chama-se Carlos Simon, preso por trafico de drogas e agressão, foi liberado no ano passado e está sendo trazido pra cá.

11:10 da manhã:
- Cale a boca! Eu tenho provas de que você a conhecia, agora diga o que estava fazendo com minha filha Carol?
- Eu já disse cara! Não tenho mais nada a dizer.
Pedro avança, poderia esganá-lo naquele momento, mas Dante se coloca entre os dois.
- Calma, Pedro. Estamos em um interrogatório.
- É isso mermo branquelo, num tenho cupa que tua filha era uma viciada.
- O QUE VOCÊ DISSE?
Pedro avançou. Agora nem mesmo Dante era capaz de detê-lo. Ele agarrou o pescoço do interrogado e o empurrou contra o vidro da sala.
Nunes que assistia do outro lado decidiu intervir e chamou Pedro por um pequeno dispositivo na sala.
- Você está fora do caso. - Diz Nunes assim que Pedro sai e fecha a porta da sala de interrogatório.
- O que? Não pode fazer isso comigo.
- Tanto posso que estou fazendo. Agradeça por eu só estar te tirando do caso.
Pedro tenta falar, mas Nunes se adianta.
- Viu o que acabou de fazer? Agrediu uma fonte. O que deu em você?
- Fonte? De que? Até agora ele só tem dito mentiras.
- O fato de você não querer acreditar não quer dizer que é mentira.
- O que?
- Qual é Pedro, sua filha gastava muito dinheiro sabe-se lá com o que, você mesmo já disse que as coisas da sua casa já andaram sumindo.
- Minha filha gostava de se divertir. Eu tive a impressão de que algumas coisas sumiram. Minha filha ainda era uma menininha, eu dei uma boa educação a ela... - coloca as mãos no rosto, as lágrimas já começavam a fluir e rolar por suas faces estava claro que aquilo tudo era pesado demais para ele.
Dante sai da sala a tempo de ouvir o fim da conversa dos dois e vendo a situação de seu amigo, tenta ajudar, coloca uma das mãos sobre o ombro dele enquanto tentava formular uma frase de apoio. – Pedro... Não tem nada haver com a educação que deu a sua fi...
- Não, não! Só... Só me deixe pensar, ta legal?

12:00 :
Pedro estava largado em uma cadeira da delegacia, tinha a cabeça entre as mãos e se perguntava o que acontecera com ele, há pouco tempo atrás era casado, tinha uma linda filha e tudo o que sempre sonhara, mas agora... Sabia que tinha estragado seu próprio casamento, Glória sempre fora uma mulher extraordinária, uma ótima mãe e mulher excelente, no entanto com o seu trabalho seu casamento foi se desgastando, até que chegou a hora do divorcio, era justo, ela merecia muito mais do que ele estava podendo lhe dar.
Naquele momento Felipe aparece correndo e diz que uma moça insiste em falar com Pedro, ele levanta e caminha-se até a moça, percebendo que era Glória, os dois estavam separados há dois anos, Carol decidira que queria morar com o pai, Glória aceitou e se mudou para Portugal. Pedro lembrando-se disso sente-se envergonhado e ainda mais triste por não ter conseguido cuidar da filha. Ele a abraça forte e deixa fluir toda a sua emoção, de alguma forma Glória sempre o acalmou, era bom que ela estivesse lá naquele momento, toda aquela história já estava o sufocando, ela voltou assim que soube que Carol tinha morrido, Pedro achou justo a manter informada do caso.
Agora sentados e Pedro com mais calmo, Glória relatava sua vida e experiências em Portugal fazendo-o rir e o tirando da realidade por alguns momentos.
Mas toda aquela paz se vai quando Pedro nota que de longe Dante, Felipe e Nunes conversavam, todos pareciam nervosos e Pedro sabia que já estava para chegarnotícias ruins. Dante se aproxima de Pedro e educadamente cumprimenta Glória, que segurava a mão dele como querendo lhe transmitir força.
- Desculpe interromper, só preciso saber de uma coisa... Pedro onde colocou a lista das chamadas telefônicas da Carol?
- Em cima da minha mesa, por quê?
- Vamos precisar dela...
- Está bem, vou pegar.
Minutos depois Pedro entrega a lista para Dante que passa para Felipe analisar algo no computador. Felipe parece ter sorte e achado bem o que ele queria, porem sua expressão momentânea de alegria foi substituída por uma de terror e espanto ao ver o nome na tela de seu computador, tentou mais algumas vezes para ver se não era engano, mas o computador mostrava sempre o mesmo nome. Dante, Nunes e Pedro se apressaram em ver o que estava escrito. Pedro sentiu sua cabeça girar e teve que se apoiar na mesa para não cair.
Gabriel Nascimento Filho
Seu pior inimigo. Aquele o qual está lutando contra há anos, o maior traficante do Rio de Janeiro.
Nunes mobilizou todos os seus homens para encontrá-lo e o levar até lá.

Segunda – 16:05

Um homem alto e moreno subia as escadas do departamento de polícia, entra em passos largos e dirigi-se Pedro.
- Soube que esteve a minha procura.
Era Gabriel. Gabriel era esperto demais para ser pego pela polícia, e audacioso demais aparecendo àquela hora, daquele jeito.
- Não acha que está atrasado?
- Estive viajando, o que quer de mim?
- Por que não começa contando onde esteve no sábado entre duas e três da manhã.
- Na Suíça, como já disse, estive viajando.
- Claro, claro, esqueci que você não faz nada com as próprias mãos.
- Desculpe, não estou entendendo.
- O que não está entendendo? Que você é um cara-de-pau? Está feliz Gabriel, sempre quis me atingir, me diz, está feliz agora?
- Pedro, acho melhor ser mais claro. – Diz Gabriel parecendo confuso.
- Mais claro... Muito bem... Você matou minha filha e ainda tem a audácia de vir aqui fingindo que nada aconteceu, quer que eu esclareça mais alguma coisa? – à medida que falava seu tom de voz ia aumentando.
- Eu não matei sua filha – Diz Gabriel calmamente.
- Matou sim, vamos, confesse você sempre me odiou.
- Eu não matei a Carol.
- Matou! Pare de mentir! Você queria me atingir...
- Não, eu não a matei. Ora Pedro, nem tudo gira ao seu redor. – Diz Gabriel perdendo a paciência - Eu amava a Carol... Ela era o que eu tinha de mais importante na minha vida. – À medida que falava podia-se ver o brilho das lagrimas que ele se esforçava em conter e a sinceridade em seu olhar. – Queria me casar com ela, estava tentando tira-la do vício, queria sair desse mundo, por isso fui para a Suíça, achei que seria um bom lugar para recomeçarmos nossas vidas. Ela estava esperando um filho meu! Droga Pedro! Que tipo de monstro acha que eu sou?
As palavras de Gabriel ecoavam na cabeça de Pedro e sua própria emoção veio à tona.
Carol lhe daria um neto... Ia se casar... E agora estava morta. Para ele já não importava mais quem era aquele rapaz, sentiu que o amor que Gabriel sentia por Carol era verdadeiro e nesse momento começou a sentir uma afeição por ele, quase como se ele houvesse ganhado um filho.
Sentia que quanto mais perto ficava do rapaz, mais perto estava de Carol.


Alguns anos depois...
Pedro e Glória se casaram novamente, ele finalmente conseguiu a transferência que queria e a despedida foi com uma grande festa e promessas de que voltariam para visitá-los.
Dante está noivo, mas jura, com todas as suas forças que não vai casar.
Gabriel se mudou para a Suíça e mesmo estando sozinho sempre se sente na companhia de sua amada Carol.
Fim